Sobre o livro de Naum
O livro de Naum, cujo nome significa "consolo" ou "conforto", é um oráculo profético vibrante do século VII a.C. Ele se concentra na iminente e devastadora queda de Nínive, a cruel capital assíria, que por muito tempo oprimiu o povo de Judá. Este pequeno, mas poderoso livro, serve como um lembrete solene da justiça soberana de Deus e de Sua fidelidade em proteger os Seus.
Naum revela um Deus que é lento para a ira, mas que jamais inocenta o culpado, e que não tolerará a maldade persistente e a idolatria. Enquanto anuncia o juízo inevitável sobre os ímpios, o profeta também proclama a libertação e o consolo para o povo de Deus, garantindo que "o SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam" (Naum 1:7).
Sua relevância cristocêntrica é profunda, apontando para a perfeita justiça de Deus que se manifesta plenamente em Cristo. Jesus é o Juiz definitivo que consumará a vitória sobre todo o mal e opressão, e é Ele quem nos oferece o verdadeiro refúgio e o consolo eterno. A destruição de Nínive prefigura o julgamento final de Deus sobre o pecado e a promessa de um reino onde a justiça habitará.
Para o leitor contemporâneo, Naum é uma fonte de esperança e um convite à confiança. Ele nos assegura que Deus está no controle da história, que Ele vê a injustiça e que um dia a retificará. Somos chamados a buscar refúgio Nele em meio às adversidades, crendo na autoridade inegável da Sua Palavra e aguardando com fé a volta de Cristo, nosso libertador e Rei.